Resenha: Perdida, Carina Rissi

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Olá, corujas!

Um dos hábitos literários que eu sempre critiquei nas minhas amigas é o de reler um livro. Acho que é perda de tempo reler uma história quando você pode estar conhecendo outra. Mas acho que finalmente peguei o espírito da coisa. Às vezes, os autores criam mundos e personagens tão bons que queremos sempre voltar para visitá-los. Isso aconteceu comigo em Perdida. Li esse livro há uns dois anos, ou três... não sei... E ele é tão bom que eu resolvi comprar só para poder reler, não me arrependi nem um pouco. Foi uma delícia mergulhar novamente nesse universo que a Carina criou. Na minha humilde opinião, todos  deveriam ler Perdida.

Nome: Perdida
Autora: Carina Rissi
Número de Páginas: 364
Editora: Verus
Estrelas:  +
Sinopse: Sofia vive em uma metrópole e está acostumada com a modernidade e as facilidades que ela traz. Ela é independente e tem pavor à mera menção da palavra casamento. Os únicos romances em sua vida são aqueles que os livros proporcionam. Após comprar um celular novo, algo misterioso acontece e Sofia descobre que está perdida no século dezenove, sem ter ideia de como voltar para casa – ou se isso sequer é possível. Enquanto tenta desesperadamente encontrar um meio de retornar ao tempo presente, ela é acolhida pela família Clarke. Com a ajuda do prestativo – e lindo – Ian Clarke, Sofia embarca numa busca frenética e acaba encontrando pistas que talvez possam ajudá-la a resolver esse mistério e voltar para sua tão amada vida moderna. O que ela não sabia era que seu coração tinha outros planos... “Perdida” é uma história apaixonante com um ritmo intenso, que vai fazer você devorar até a última página.



Sofia é uma mulher prática, amante da modernidade e que não acredita em toda essa baboseira de amor e casamento. Até que em uma noite em um bar ela deixa o telefone cair no vaso sanitário e não tem a coragem necessária para enfiar a mão lá e pegar o aparelho. Lá se vai o monstrinho de Sofia, com todos os seus contatos, documentos, livros e músicas. Ela precisa de outro urgentemente.

No dia seguinte, a primeira coisa que Sofia faz é ir comprar um novo monstrinho. Como ela pode sobreviver sem um, isolada socialmente? Uma vendedora intrigante vende um novo aparelho para Sofia e ela promete que ele faz de tudo, tem tudo o que ela precisa. Sofia não precisa ir muito longe para descobrir o que seu novo monstrinho é capaz de fazer. Ao tentar ligá-lo ela é engolida por uma luz branca ofuscante. Ao abrir os olhos o que ela vê é um campo vasto e uma estrada de chão. Onde estão os prédios? E a Avenida? Cadê a praça? Um cara montando um cavalo aparece e se oferece para ajudá-la. Um perfeito cavalheiro. Mas o que é isso? Algum tipo de pegadinha?

Sofia ainda não sabe, mas ela foi parar no século XIX. Ian Clarke é quem a resgata e a hospeda, com a ajuda de Ian Sofia tentará desesperadamente achar um jeito de voltar para o século XXI. Porém, quanto mais perto de voltar ela está mais vontade de ficar ela tem. Em outra época, Sofia aprenderá mais sobre si mesma e descobrirá o que realmente importa, o amor.

- Então a senhorita está aqui sozinha?
Como olhos tão negros podiam brilhar tão intensamente?
- Estou. - Sozinha e desesperada, eu quis acrescentar.

Ai-Meu-Deus! Esse livro é muito perfeito. Ele sem dúvidas está na minha lista de favoritos. Amo! Como não se apaixonar por Ian clark? Como? Ian é o perfeito cavalheiro, quem não se apaixonaria por ele? Eu quero um Ian Clark! Fada madrinha, me leva para o século XIX, por favor! A Sofia chega lá toda perdida, sem saber onde está e o que fazer e o Ian ajuda muito ela. Ele é super gentil, educado, responsável... Acho que também estou apaixonada por Ian Clarke.
Então seus lábios se abriram num sorriso de tirar o fôlego, os olhos brilharam e eu achei que meu coração fosse parar de bater.
Oh-Oh 
- E você foi a melhor coisa que encontrei em toda a minha vida.
O livro é muito engraçado, tanto pelo fato da Sofia ser meio doidinha, como pelo fato do comportamento das épocas serem diferentes, daí surgem muitas situações cômicas. A nossa protagonista é meio cética quanto a romances, e quando ela insiste em ignorar e lutar contra o que ela sente, o Ian a faz reconhecer. Para mim a melhor parte do livro é quando ele resolve lutar abertamente contra ela, ou seja, ele vai fazer de tudo para ela ceder e reconhecer que gosta dele.

Durante a leitura nós conhecemos um pouco dos costumes do século XIX e isso é muito legal (faz a gente refletir e agradecer aos céus pelo século em que nascemos). Descobrimos por exemplo a ausência de banheiros no século XIX, eles só tinham as "casinhas", se limpavam usando alface (pois é... que evolução... saída direto do banheiro para os nossos pratos 😂😂. Desculpa, isso foi mesmo nojento), os banhos eram tomados nos quartos, em banheiras enchidas a balde pelos empregados (três vivas para o chuveiro elétrico).

Em nenhum momento o livro fica parado e previsível, o tempo todo a Sofia se mete em novas enrascadas e o nosso perfeito cavalheiro está sempre salvando ela. A leitura é muito gostosa. Bem... VOCÊS PRECISAM LER ESSE LIVRO. Sério, está recomendadíssimo.

Próximo livro: Encontrada - À Espera do Felizes Para Sempre

Resenha em vídeo:


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