Resenha: Desventuras em Série - A Sala dos Répteis, de Lemony Snicket

by - 16:25:00

Olá, corujas!

Se você tem pavor de cobras e assassinatos, prepare-se pois, lamento informar, é isso o que você encontrará nesse segundo livro dos órfãos Baudelaire. Bem, isso, um simpático tio e bolo de coco. Confiram a resenha:


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Nome: A Sala Dos Répteis - Desventuras em Série (#2)
Autor: Lemony Snicket
Número de Páginas: 177
Editora: Seguinte
Estrelas: 
Sinopse: Lemony Snicket é um autor que não pode ser acusado de falta de franqueza. Sabe que nem todo mundo suporta as tristezas que ele conta e por isso - para que depois ninguém reclame - faz questão de avisar. Os Baudelaire têm mesmo uma incrível má sorte, mas pode-se afirmar que a vida deles seria bem mais fácil se não tivessem de enfrentar o tempo todo as armadilhas de seu arquiinimigo: o conde Olaf, um homem revoltante, gosmento e pérfido. Em 'Mau Começo' ele deu uma pequena amostra do que é capaz de fazer para infernizar a vida de Violet, Klaus e Sunny Baudelaire - e aqui as coisas só pioram.











Para Beatrice -
Meu amor por você viverá para sempre.
Você não teve a mesma sorte.

Depois de conseguirem deter os planos malignos do conde Olaf em Mau Começo, os órfãos Baudelaire se encontram agora a caminho de um novo lar, a casa do Dr. Montgomery Montgomery (sim, o nome e o sobrenome são iguais). Aflitos e traumatizados pelo conde Olaf as crianças não sabem o que esperar desse novo tutor. Quando chegam a casa do Dr. Montgomery eles se deparam com um herpetólogo rechonchudo e muito gentil. O Dr. Montgomery sempre faz bolo de coco para as crianças e as leva ao cinema e elas ficam mais do que felizes em trabalhar com ele na sala dos répteis, estudando cobras. Os órfãos estão felizes depois de muita infelicidade, mas isso não dura muito pois um novo assistente chega para trabalhar com o Dr. Montgomery. E os Baudelaire o conhecem muito bem. É o conde Olaf, disfarçado. desta vez as crianças deverão provar que o assistente não é quem realmente diz ser e, quando um terrível incidente acontece, eles deverão provar que foi o assistente, ou melhor, o conde Olaf.
Se você esperava encontrar uma história tranquila e alegre, lamento dizer que escolheu o livro errado. A história pode parecer animadora no início, quando os meninos Baudelaire passam o tempo em companhia de alguns répteis interessantes e de um tio alto-astral, mas não se deixem enganar.
Nesse livro eu descobri outra terrível mania do autor: ele dá spoilers do livro no meio da leitura. Que chatoo. Mas acho que gostei um pouquinho mais desse. Eu ainda tenho esperanças de que conspirações surgirão e o livro vai ficar super interessante, igual na série. Uma coisa sobre a qual eu estava refletindo: os Baudelaire são muito maduros para a idade deles. Acho eles brilhantes, nunca ficam parados esperando alguém vir ajudá-los, estão sempre prontos, com alguma ideia mirabolante. Olaf está realmente disposto a fazer de tudo para por as mãos na herança. E não importa quantas vezes eles se provem certos, ninguém nunca acredita nos órfãos, é tudo sempre culpa de algum trauma recente, ideia da cabeça deles. Isso é um pouco irritante às vezes. A história foi menos triste e terrível que no primeiro. Porém, ainda não estou muito conformada, vamos ver qual desventura nos aguarda no terceiro livro, O Lago Das Sanguessugas.

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